sábado, 30 de janeiro de 2010

A Balada que me pôs a chorar... na voz de Fernando Tordo


Balada para os nossos filhos


Um filho é como um ramo despontado

do tronco já maduro que sou eu

um filho é como um pássaro deitado

no ninho da mulher que me escolheu


Um filho é ver-se um homem prolongado

no mundo da verdade em que nasceu

um filho é ver-se um homem atirado

das raízes da terra para o céu


Meu filho minha vida és meu sangue e meu carinho

meu pássaro de carne meu amor

meu filho que nasceste do ventre do carinho

da minha companheira que deu flor


João é um botão de cravo rubro

Joana é uma rosa cor de Abril

dois filhos que eu embalo e que descubro

que sendo só dois podem ser mil


Pois filhos do amor e da ternura

que sendo de todos não são de nenhum

e não há no mundo coisa mais pura

que a gente amar em todos cada um


Meu filho minha vida és meu sangue e meu carinho

meu pássaro de carne meu amor

meu filho que nasceste do ventre do carinho

da minha companheira que deu flor




João é um botão de cravo rubro

Joana é uma rosa cor de Abril

dois filhos que eu embalo e que descubro

que sendo só dois podem ser mil


Pois filhos do amor e da ternura

que sendo de todos não são de nenhum

e não há no mundo coisa mais pura

que a gente amar em todos cada um

Ary dos Santos

Sem comentários:

Enviar um comentário